sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Oh, mais um dia da minha vida (ou menos um dia),
mais um ano (ou menos um ano) de vida na minha vida...

Um pouco mais velha,
um pouco mais decrepta e um pouquinho mais morta!

...
Personagens de uma vida


Em cada rosto, cada face;
Em cada canto, cada esquina;
Em cada vida, um enlace;
Em cada olhar, uma rotina.

Seja no adulto ou na criança,
No mendigo ou no estudante,
Leva-se sempre a esperança
De uma verdade um tanto errante.

Se vê as marcas de nada,
Se sente aquilo que dói,
A nossa culpa não tarda
E a realidade destrói.

Então deixe tudo acontecer
Sem culpa, sem pressa!
Só com o desejo de se ter
Tudo aquilo que interessa.

É necessário querer sentir,
É preciso fazer o que dá,
Ao invés de chorar, sorrir;
Ao invés de ser perfeito, errar!

E o privilégio de se estar
Entre todo mundo que se vê,
É de se conhecer e se amar...
Esse é o dom de se viver!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Existem certas coisas, cujo a procedência e significância demencial desconheço.
Acho que é essa minha sorte de não estar ligada inconscientemente a tudo o que é ponderadamente aceitável nos dias de hoje.

Desconhecer é não conhecer,
 e só não se conhece aquilo que não se entende ou não se quer conhecer.
No meu caso, eu não quero!
Prefiro não pensar em tudo o que vejo, me poupa tempo e idéias.
Já sei que o mundo é um gozo particular, que poucas pessoas vivem e sentem o prazer de estar inseridas. Não que não mereçam, e sim porque o egoísmo e a inveja, esses sentimentos poderoso (não sejamos hipócritas e puritanos), é cada vez mais avassalador.

E nisso tudo, eu não sou nada... até faço minha parte, mas de uma forma controlada, sabendo que sou um grão de areia.


 Aliás, cadê a maioria, cadê essas muitas pessoas (que eu sei que existem).
 Todos tem que falar, se defender, fazer valer essa merda de sobrevivência, essa porra de subsistência emocional e social.


Sou contra esse mundo, contra essas pessoas insuportavelmente normais que andam por aí, entre nós.




segunda-feira, 4 de outubro de 2010